sábado, 18 de dezembro de 2010

Soir

 Deur mon amour, deur bian.
 Noite, misteriosa e dos mistérios, silênciosa e barulhenta e claramente escura.
 É curta e ao mesmo tempo, misteriosamente assim. Ninguém a conhece por completo,
 pois completa ela não é, completa ela seria se o dia inteiro ocupasse.
 Para ser sempre noite,
 basta apenas apenas dormir e sonhar sem parar,
 fazer a mente girar ao redor do universo,
 girar, sem nunca,
 verdadeiramente, parar.
 Para isso funcionar, é só não acordar.
 A noite agradecerá e agradece a todos nós por dormir,
 e o dia nos agradecerá e agradece por ficarmos acordados.


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